quarta-feira, 26 de junho de 2019

Lente de contato dental


Um sorriso perfeito, branco, totalmente uniforme, esse é o maior desejo de muitas pessoas. As lentes de contato dentais, vieram justamente para tal finalidade e como um bonus de desgastar o mínimo possível do dente.
Para o preparo do dente, um desgaste mínimo é realizado, em seguida, uma peça de porcelana é cimentada.
O paciente, junto com o profissional, podem escolher forma, cor, tamanho do dente.
Aproveite e agende uma consulta. Venha deixar seu sorriso do jeitinho que você quer.
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segunda-feira, 5 de março de 2018

Correlação entre periodontite e diabetes

A inflamação gengival é desencadeada por bactérias que geram uma resposta inflamatória que pode influenciar diversas condições sistêmicas, de modo que a periodontite é considerada a 6a complicação clássica do diabetes (diabetes e periodontite ocorre de forma bidirecional). Alterações na resposta do hospedeiro, vascularização periodontal e níveis glicêmicos no fluido do sulco gengival facilitam a instalação ou alteram o curso da doença periodontal em diabéticos. Por outro lado, a inflamação gengival também dificulta a absorção de insulina, podendo causar descompensação glicêmica nos pacientes diabéticos. O tratamento periodontal curativo e preventivo pode evitar que o paciente diabético venha a perder os dentes e tenha melhor controle metabólico. A doença renal em fase terminal aumenta de 2 a 3 vezes em indivíduos que apresentam periodontite grave em comparação a pacientes sem periodontite severa. Além disso, o risco de mortalidade cardiorenal (doença cardíaca isquêmica e nefropatia diabética combinada) é 3 vezes maior em pacientes diabéticos com periodontite grave. O diabetes pode ser controlado por pessoas bem informadas sobre a doença e que seguem rigorosamente as orientações dos médicos e dentistas.

Suscetibilidade à doença periodontal em pacientes diabéticos

Uma das grandes epidemias do século XXI é o Diabetes mellitus, caracterizado pelo aumento de glicose no sangue, devido a deficiência de produção de insulina pelo organismo ou presença em menor quantidade de receptores de glicose nas células do corpo. Em 2015 aproximadamente 14,3 milhões de pessoas tinham diabetes no Brasil, sendo 30.900 crianças e 21,8 bilhões gastos com a doença. Deste total, 10% apresentam diabetes tipo 1 (crianças e adolescentes) e 90% tipo 2 (geralmente após 40 anos). Principais sintomas são: sede, micção em excesso, perda de peso e infecções recidivantes de urina e pele. O diagnóstico é feito com exame de sangue. Os pacientes apresentam manifestações e sintomatologia bucal de acordo com o estágio clínico da doença, que depende do tipo de alteração hiperglicêmica, do controle do tratamento e do tempo decorrido do diagnóstico. As manifestações bucais mais comuns são: doença periodontal (no jovem leve a moderada e no adulto moderada a grave) e xerostomia. O paciente deve ser acompanhado juntamente com endocrinologista para que os parâmetros de glicemia em jejum e hemoglobina glicada estejam em níveis adequados. A periodontite é uma doença periodontal crônica caracterizada pela destruição das estruturas de suporte dos dentes, onde a suscetibilidade aumenta em até 3 vezes no paciente com diabetes. Existe uma relação clara entre o grau de hiperglicemia e a gravidade da periodontite. Daí a necessidade da prevenção periódica nesses pacientes.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Paciente nos procurou em SETEMBRO/2017 para instalação de aparelho AUTO LIGADO ESTÉTICO.
Após 2 meses, podemos observar um resultado satisfatório até o presente momento.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Quimioterapia e boca

As alterações e manifestações orais variam de acordo com o tipo de doença e tratamento proposto, quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. Os diferentes tipos de cânceres são tratados com diferentes esquemas de quimioterapia, sendo que alguns tem maior toxicidade para mucosa oral podendo levar ao quadro de mucosite. A xerostomia, a predisposição para infecções oportunistas (fúngicas e virais) e odontogênicas, alterações de paladar e dificuldade em se alimentar são intercorrências graves em pacientes imunossuprimidos pela própria doença e com risco de infecções sistêmicas. A radioterapia de cabeça e pescoço pode afetar mais gravemente, dependendo da área irradiada e deixar sequelas tanto na dentição decídua como na permanente. A cárie por radiação pode levar à queda precoce de dentes, causando dificuldade na alimentação e problemas de oclusão. O dentista deve fazer parte da equipe multidisciplinar que atende o paciente oncológico, diminuindo intercorrências e melhorando a qualidade de vida.

Cancêr infantil

O câncer infantil representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Em 2017 serão 12.600 novos casos, sendo que as regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos. O câncer tem uma proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer lugar do organismo. Os tumores mais frequentes são as leucemias (afeta glóbulos brancos), sistema nervoso central e linfomas. Nas crianças: neuroblastoma (afeta sistema nervoso), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (afeta retina), tumor germinativo (afeta células que irão originar ovários e testículos), osteossarcoma (afeta osso) e sarcomas (tumores de partes moles). Quando diagnosticados precocemente, 70% são curados. De todos os cânceres pediátricos, a leucemia é a doença maligna mais comum, se caracteriza pela produção descontrolada de células da medula óssea, causa fadiga, febre baixa e anemia. Em alguns casos ocorrem manifestações bucais como sangramento, úlceras. A promoção de higiene da boca para melhorar a saúde bucal é uma medida importante que pode reduzir microorganismos que poderiam causar sepses.

Bruxismo diurno ou noturno

Apesar de se manifestar nos dentes, o bruxismo- atividade muscular repetitiva que pode ocorrer durante o sono ou quando o indivíduo está acordado, ambos caracterizados pelo ranger de dentes, não está ligado somente a anatomia da boca ou arcada dentária, mas pode estar relacionado a alterações do sistema nervoso central. Atinge cerca de 8% da população e não há cura, somente tratamentos paliativos. A causa também pode estar associada a desordens neurológicas, psiquiátricas ou do sono, assim como com uso de alguns medicamentos ou drogas. A técnica de polissonografia consegue diagnosticar o bruxismo no sono em adultos. Pacientes geralmente relatam dor muscular e articular. Clinicamente observa-se desgaste dentário. São indicados dispositivos interoclusais para proteger dentes de desgaste resultante de movimentos mandibulares e da força de contração dos músculos elevadores da mandíbula, reduzindo assim dor muscular e articular. Tanto crianças como adultos devem fazer uma higiene do sono diariamente, ou seja, dormir em ambientes escuros, sem barulho e sem presença de equipamentos eletrônicos, como televisão, tablets e celulares.